O Verão está quase a chegar e achámos interessante deixar aqui um vídeo que ilustra um projecto existente no Brasil e que torna as praias acessíveis para as pessoas com deficiências motoras. Em Portugal, existem algumas praias que têm este tipo de acessibilidade mas o seu número é bastante reduzido.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
terça-feira, 11 de maio de 2010
Acessibilidade
Este é um vídeo que o grupo considerou bastante interessante e que fala sobre a temática principal do nosso projecto: Acessibilidade.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
We Adapt
Apresentamos aqui um interessante vídeo de um desfile que a empresa We Adapt, já referida anteriormente no blog, realizou em Badajoz.
sábado, 20 de março de 2010
segunda-feira, 15 de março de 2010
Tratamento da informação sobre deficientes motores obtida no Instituto Nacional de Estatística
Iremos apresentar os gráficos realizados com a informação que obtivémos na visita ao Instituto Nacional de Estatística e as conclusões que retirámos após análise destes.
Através do gráfico acima apresentado, percebemos que a maior parte da população portadora de deficiência motora em Portugal possui entre 55 e 80 anos. Esta distribuição de idades está de acordo com a distribuição apresentada pelas pessoas que não possuem qualquer tipo de deficiência e deve-se ao envelhecimento da população em todo o país. Outra causa que poderá ter levado à maior concentração de pessoas com deficiência motora entre os 55 e os 80 anos poderá ser a Guerra do Ultramar que, segundo os dados que recolhemos, provocou milhares de veteranos de guerra.
A nível do Algarve, a distribuição etária é semelhante à situação geral portuguesa, sendo que a maior parte da população portadora de deficiência motora se encontra entre os 60 e os 80 anos. Assim sendo, a população algarvia não foge à regra e está também a envelhecer bastante.
Do nosso ponto de vista, a informação que podemos obter através dos dados presentes neste gráfico é bastante animadora, na medida em que permite entender que a população que não possui qualquer tipo de actividade económica deve-se, na maioria dos casos, à incapacidade para trabalhar ou ao facto de já se encontrarem reformados, aposentados ou na reserva.
Outra informação animadora prende-se com os dados apresentados neste gráfico, que nos demonstram que a maior parte da população residente no Algarve que possui actividade económica, está empregada. Esta informação vem contrariar o pensamento da maior parte das pessoas que pensam que as pessoas com deficiência motora não podem trabalhar ou que não existe trabalho para elas.
Segundo estes dados, o principal meio de vida das pessoas portadoras de deficiência motora é, tal como esperávamos, a pensão/reforma. Esta informação era já previsível pois, tal como já foi acima demonstrado, a maior parte da população é idosa.
O segundo principal meio de vida é então o trabalho. Mais uma vez, podemos constatar que existe uma boa percentagem de pessoas portadoras de deficiência a trabalhar.
O terceiro principal meio de vida é o mais desanimador pois são as pessoas que vivem a cargo da família. Tal situação não é positiva devido não só às dificuldades económicas que as famílias podem ter mas também devido ao sentimento de inutilidade que desperta nas pessoas que recebem da família tudo aquilo que necessitam em termos materiais.
Neste gráfico, podemos perceber que a percentagem de pessoas com os diferentes graus de incapacidade se encontra distribuída de forma semelhante. Porém, o facto de existir uma maioria de pessoas cuja deficiência não tem um grau atribuido, é uma infomação que não é positiva já que os apoios fornecidos às pessoas com deficiência motora são diferentes de acordo com o grau de incapacidade.
Através dos dados existentes neste gráfico, podemos perceber que a maior parte dos edifícios portugueses nos quais habitam pessoas portadoras de deficiência motora não possuem elevador, o que é uma desvantagem na medida em que o elevador é um dos requisitos essenciais para a deslocação de uma pessoa portadora de deficiência motora num edifício com vários andares.
Porém, nem tudo são notícias desanimadoras já que a maioria dos edifícios sem elevador são acessíveis. No entanto, existe ainda uma parte destes edifícios que não possuem rampas de acesso nem são acessíveis, o que é um dado bastante negativo pois estas pessoas vêem-se bastante condicionadas e dependentes de outras para poderem sair da sua própria casa.
Os edifícios com elevador também são, na sua maioria, acessíveis. Todavia, existe também uma grande quantidade de edifícios que, mesmo tendo elevador, não são acessíveis e que mais uma vez acabam por não permitir que as pessoas com dificuldades motoras que habitam nesses edifícios não consigam sair destes sem ajuda.
Este gráfico demonstra assim a realidade portuguesa, na qual existem mais edifícios acessíveis que inacessíveis mas que necessita ainda de uma grande mudança para que se chegue ao que seria ideal, ou seja, para que se chegue à totalidade de edifícios acessíveis.
No Algarve, as percentagens são semelhantes às percentagens existentes no resto do país e que foram acima mostradas. No entanto, existem vários pontos em que a nossa região se encontra melhor que o resto do país. É exemplo disso o facto de existirem rampas de acesso na maior parte dos edifícios que possuem elevador ou o facto de a percentagem de edifícios não acessíveis ser menor tanto nos edifícios com elevador como nos edifícios sem elevador.
Conclusões gerais:
• A maior parte da população portadora de deficiência motora, tanto em Portugal como no Algarve, encontra-se entre os 55 e os 80 anos. Este é um sinal de que a população com deficiência motora acompanha o envelhecimento da população portuguesa.
• A maior parte das pessoas que não possuem actividade económica é devido a incapacidade permanente para trabalhar ou devido ao facto de já se encontrar reformado ou aposentado.
• A esmagadora maioria da população com actividade económica encontra-se empregada, o que contraria a ideia que a maior parte das pessoas tem de que os deficientes motores não podem trabalhar ou não conseguem arranjar emprego.
• Os principais meios de vida das pessoas com deficiência motora são o trabalho e a reforma, o que é sinal positivo pois corresponde ao que se passa com a população portuguesa em geral.
• Existe uma grande quantidade de pessoas cujo grau de incapacidade não está atribuido, o que não é positivo pois os apoios fornecidos pelo Estado são diferentes conforme o grau de incapacidade.
• Ao nível da acessibilidade, segundo os dados recolhidos, podemos afirmar que a maior parte dos edifícios nos quais habitam pessoas com deficiência motora estão preparados para as receber. Porém, a maioria dos edifícios existentes na cidade não permitem o acesso de uma pessoa que se movimente através de uma cadeira de rodas. É exemplo disso o facto de, em todo o nosso grupo, que é constituído por cinco elementos, apenas um deles possuir uma casa que poderia ser utilizada por um deficiente motor.
Através do gráfico acima apresentado, percebemos que a maior parte da população portadora de deficiência motora em Portugal possui entre 55 e 80 anos. Esta distribuição de idades está de acordo com a distribuição apresentada pelas pessoas que não possuem qualquer tipo de deficiência e deve-se ao envelhecimento da população em todo o país. Outra causa que poderá ter levado à maior concentração de pessoas com deficiência motora entre os 55 e os 80 anos poderá ser a Guerra do Ultramar que, segundo os dados que recolhemos, provocou milhares de veteranos de guerra.
A nível do Algarve, a distribuição etária é semelhante à situação geral portuguesa, sendo que a maior parte da população portadora de deficiência motora se encontra entre os 60 e os 80 anos. Assim sendo, a população algarvia não foge à regra e está também a envelhecer bastante.
Do nosso ponto de vista, a informação que podemos obter através dos dados presentes neste gráfico é bastante animadora, na medida em que permite entender que a população que não possui qualquer tipo de actividade económica deve-se, na maioria dos casos, à incapacidade para trabalhar ou ao facto de já se encontrarem reformados, aposentados ou na reserva.
Outra informação animadora prende-se com os dados apresentados neste gráfico, que nos demonstram que a maior parte da população residente no Algarve que possui actividade económica, está empregada. Esta informação vem contrariar o pensamento da maior parte das pessoas que pensam que as pessoas com deficiência motora não podem trabalhar ou que não existe trabalho para elas.
Segundo estes dados, o principal meio de vida das pessoas portadoras de deficiência motora é, tal como esperávamos, a pensão/reforma. Esta informação era já previsível pois, tal como já foi acima demonstrado, a maior parte da população é idosa.
O segundo principal meio de vida é então o trabalho. Mais uma vez, podemos constatar que existe uma boa percentagem de pessoas portadoras de deficiência a trabalhar.
O terceiro principal meio de vida é o mais desanimador pois são as pessoas que vivem a cargo da família. Tal situação não é positiva devido não só às dificuldades económicas que as famílias podem ter mas também devido ao sentimento de inutilidade que desperta nas pessoas que recebem da família tudo aquilo que necessitam em termos materiais.
Neste gráfico, podemos perceber que a percentagem de pessoas com os diferentes graus de incapacidade se encontra distribuída de forma semelhante. Porém, o facto de existir uma maioria de pessoas cuja deficiência não tem um grau atribuido, é uma infomação que não é positiva já que os apoios fornecidos às pessoas com deficiência motora são diferentes de acordo com o grau de incapacidade.
Através dos dados existentes neste gráfico, podemos perceber que a maior parte dos edifícios portugueses nos quais habitam pessoas portadoras de deficiência motora não possuem elevador, o que é uma desvantagem na medida em que o elevador é um dos requisitos essenciais para a deslocação de uma pessoa portadora de deficiência motora num edifício com vários andares.
Porém, nem tudo são notícias desanimadoras já que a maioria dos edifícios sem elevador são acessíveis. No entanto, existe ainda uma parte destes edifícios que não possuem rampas de acesso nem são acessíveis, o que é um dado bastante negativo pois estas pessoas vêem-se bastante condicionadas e dependentes de outras para poderem sair da sua própria casa.
Os edifícios com elevador também são, na sua maioria, acessíveis. Todavia, existe também uma grande quantidade de edifícios que, mesmo tendo elevador, não são acessíveis e que mais uma vez acabam por não permitir que as pessoas com dificuldades motoras que habitam nesses edifícios não consigam sair destes sem ajuda.
Este gráfico demonstra assim a realidade portuguesa, na qual existem mais edifícios acessíveis que inacessíveis mas que necessita ainda de uma grande mudança para que se chegue ao que seria ideal, ou seja, para que se chegue à totalidade de edifícios acessíveis.
No Algarve, as percentagens são semelhantes às percentagens existentes no resto do país e que foram acima mostradas. No entanto, existem vários pontos em que a nossa região se encontra melhor que o resto do país. É exemplo disso o facto de existirem rampas de acesso na maior parte dos edifícios que possuem elevador ou o facto de a percentagem de edifícios não acessíveis ser menor tanto nos edifícios com elevador como nos edifícios sem elevador.
Conclusões gerais:
• A maior parte da população portadora de deficiência motora, tanto em Portugal como no Algarve, encontra-se entre os 55 e os 80 anos. Este é um sinal de que a população com deficiência motora acompanha o envelhecimento da população portuguesa.
• A maior parte das pessoas que não possuem actividade económica é devido a incapacidade permanente para trabalhar ou devido ao facto de já se encontrar reformado ou aposentado.
• A esmagadora maioria da população com actividade económica encontra-se empregada, o que contraria a ideia que a maior parte das pessoas tem de que os deficientes motores não podem trabalhar ou não conseguem arranjar emprego.
• Os principais meios de vida das pessoas com deficiência motora são o trabalho e a reforma, o que é sinal positivo pois corresponde ao que se passa com a população portuguesa em geral.
• Existe uma grande quantidade de pessoas cujo grau de incapacidade não está atribuido, o que não é positivo pois os apoios fornecidos pelo Estado são diferentes conforme o grau de incapacidade.
• Ao nível da acessibilidade, segundo os dados recolhidos, podemos afirmar que a maior parte dos edifícios nos quais habitam pessoas com deficiência motora estão preparados para as receber. Porém, a maioria dos edifícios existentes na cidade não permitem o acesso de uma pessoa que se movimente através de uma cadeira de rodas. É exemplo disso o facto de, em todo o nosso grupo, que é constituído por cinco elementos, apenas um deles possuir uma casa que poderia ser utilizada por um deficiente motor.
domingo, 14 de março de 2010
Farmácia Pereira Gago
Esta farmácia, que poderia perfeitamente ser um local acessível, peca pelo degrau que impossibilita a entrada de uma cadeira de rodas. Num local como este, a construção de uma rampa não colocaria qualquer problema a um cidadão comum mas iria fazer toda a diferença para um cidadão portador de deficiência motora.
Caixas Multibanco
Chicco
Centro Distrital de Segurança Social
Teatro Municipal de Faro
Este teatro possui parque de estacionamento reservado, passeios rebaixados nas suas proximidades, rampa de acesso à entrada principal, elevador para aceder ao piso -1 onde se encontra o WC adaptado. Possui ainda 6 lugares reservados na sala reservados a cadeiras de rodas. O único ponto menos positivo prende-se com a altura elevada da bilheteira.
Fórum Algarve
Câmara Municipal de Faro
Este edifício não permite um acesso fácil a quem se desloca numa cadeira de rodas na medida em que possui um degrau na entrada e não possui elevador para aceder ao 2º andar. Para além disso, não possui WC adaptado. Porém, possui balcões rebaixados que permitem ser utilizados por pessoas portadoras de deficiência motora.
Mercado Municipal de Faro
Biblioteca Municipal António Ramos Rosa
Este edifício é um dos exemplos a seguir pois está totalmente adaptado para receber uma pessoa portadora de deficiência motora: possui estacionamento reservado, a entrada é acessível, tem elevador que permite o acesso ao 1º andar, o bar tem o balcão rebaixado e as salas de leitura são também acessíveis. Para além disso, possui WC adaptado.
Correios de Faro
Como podemos verificar, a entrada para este edifício não oferece qualquer problema para a entrada de uma pessoa portadora de deficiência motora uma vez que não há qualquer tipo de degraus que possam dificultar a movimentação de uma cadeira de rodas.
Esta máquina, que permite retirar as senhas, é acessível pois não possui grande altura, tornando possível a utilização desta por parte de uma pessoa portadora de deficiência motora.
Esta máquina de selos, tal como os balcões, são bastante altos e, por isso, não são acessíveis uma vez que não podem ser utilizados por uma pessoa que se desloque numa cadeira de rodas.
No exterior, mais uma vez, existe uma máquina de selos bastante alta, o que impede a sua acessibilidade. Porém as ranhuras para colocar as cartas estão a uma altura bastante acessível.
Recolhemos ainda a informação de que este edifício não possui WC adaptado.
Tribunal Judicial de Faro
Este foi o edifício no qual tivémos mais dificuldade de obter informação na medida em que o porteiro foi muito pouco prestável e um pouco mal-educado.
Deste modo, a única informação de releve obtida foi a seguinte: qualquer pessoa portadora de deficiência motora que necessite de se deslocar ao tribunal, terá de ser transportada para conseguir atingir o topo das escadas e, consequentemene, a entrada do edifício. Obtivémos também a informação de que não existe WC adaptado.
Durante este período, circulámos pela cidade de Faro a tirar fotografias a edifícios que considerámos de releve para os cidadãos residentes na cidade. Para além disso, verificámos que tipo de acessibilidades existia em cada um dos edifícios em causa.
Os próximos posts vão estar relacionados com o trabalho realizado e vão mostrar alguns edifícios bem como informações relativas à acessibilidade destes.
A maior parte dos edifícios não possui fotos do seu interior já que nos foi pedido para não tirar fotografias de modo a não perturbar as actividades que estão a ocorrer nas instituições em causa. No entanto, recolhemos bastante infomação que pode ser útil para o nosso projecto.
Os próximos posts vão estar relacionados com o trabalho realizado e vão mostrar alguns edifícios bem como informações relativas à acessibilidade destes.
A maior parte dos edifícios não possui fotos do seu interior já que nos foi pedido para não tirar fotografias de modo a não perturbar as actividades que estão a ocorrer nas instituições em causa. No entanto, recolhemos bastante infomação que pode ser útil para o nosso projecto.
sábado, 13 de março de 2010
We Adapt - Empresa de Vestuário
As pessoas com deficiência motora, e em particular as pessoas que se deslocam em cadeira de rodas, têm algumas necessidades específicas que o vestuário convencional não acompanha.
A falta de vestuário específico conjuntamente com a existência de barreiras físicas (dificuldade de acesso às lojas e falta de provadores adaptados) conduz ao uso de vestuário básico ou desportivo para uso diário.
O vestuário com atributos funcionais vem responder a esta necessidade, e não só beneficia as Pessoas com Necessidades Especiais, como também quem cuida delas, uma vez que as ajuda a serem mais autónomas. O facto de poderem escolher e utilizar de imediato, sem recurso a ajustes, uma peça de vestuário que se encontra actualizada em termos de tendências de moda é, para nós, um contributo para uma maior inclusão social.
As peças apresentam moldes especialmente adaptados à realidade do mercado-alvo, resultado de uma investigação profunda em termos ergonómicos, respeitando a sua posição de sentado e liberdade de movimentos.
Esta empresa é assim um importante avanço no que respeita ao vestuário para as pessoas com deficiência motora. Mais empresas deveriam seguir o exemplo desta e alargar o seu público alvo.
quinta-feira, 11 de março de 2010
Boccia
Com as explicações que nos foram dadas na nossa visita à APPC e com as pesquisas efectuadas, obtivemos alguma informação sobre o boccia. Deixamos aqui as regras mais básicas relacionadas com este desporto:
O que é?
O Bóccia é uma modalidade desportiva para pessoas com paralisia cerebral e doenças neuro degenerativas, que utilizam cadeira de rodas para se deslocar. É um jogo de precisão que obriga um bom controle motor, de modo, a proporcionar bons lançamentos, cujo objectivo é aproximar o maior número de bolas de cor (vermelha ou azul) da bola alvo. Esta prática desportiva pode ser individual ou colectiva. Os atletas são agrupados nas seguintes classes:
• BC1 - Tetraplégicos com pouca amplitude de movimento funcional e pouca força funcional em todas as extremidades e tronco. Dependem de um acompanhante para ajustar ou estabilizar a cadeira ou para lhe dar a bola;
• BC2 - Tetraplégicos com pouca força funcional em todas as extremidades e tronco, mas com capacidade para propulsionar a cadeira de rodas;
• BC3 - Indivíduos com muitas dificuldades na preensão da bola e sem força funcional para fazer um lançamento para dentro de campo. Utilizam calhas para fazer o lançamento. Nesta classe estão incluídas outros tipos de deficiências com as mesmas características funcionais;
• BC4 - Estão incluídos os indivíduos portadores de deficiência motora com limite funcional superior ou idêntico à BC2.
Para a prática desta modalidade é necessário:
• Campo de jogo de 12,50m X 6,00m, e respectivas marcações;
• Jogo de bóccia constituído por um "set" de 13 bolas, 6 bolas vermelhas e 6 bolas azuis e uma bola alvo de cor branca;
• Dispositivos de medida: fita métrica, compasso e cronómetro;
• Indicador (raquete) com cor vermelha e azul;
• Quadro de resultados.
Objectivo do jogo:
O objectivo do jogo é aproximar o maior número de bolas "azuis ou vermelhas" da bola alvo. As bolas em número de 13 são: uma de cor branca que corresponde à bola alvo, 6 de cor azul e 6 vermelhas. O atleta pode lançar, pontapear ou usar um dispositivo auxiliar tipo goteira/calha para fazer rolar a bola.
O que é?
O Bóccia é uma modalidade desportiva para pessoas com paralisia cerebral e doenças neuro degenerativas, que utilizam cadeira de rodas para se deslocar. É um jogo de precisão que obriga um bom controle motor, de modo, a proporcionar bons lançamentos, cujo objectivo é aproximar o maior número de bolas de cor (vermelha ou azul) da bola alvo. Esta prática desportiva pode ser individual ou colectiva. Os atletas são agrupados nas seguintes classes:
• BC1 - Tetraplégicos com pouca amplitude de movimento funcional e pouca força funcional em todas as extremidades e tronco. Dependem de um acompanhante para ajustar ou estabilizar a cadeira ou para lhe dar a bola;
• BC2 - Tetraplégicos com pouca força funcional em todas as extremidades e tronco, mas com capacidade para propulsionar a cadeira de rodas;
• BC3 - Indivíduos com muitas dificuldades na preensão da bola e sem força funcional para fazer um lançamento para dentro de campo. Utilizam calhas para fazer o lançamento. Nesta classe estão incluídas outros tipos de deficiências com as mesmas características funcionais;
• BC4 - Estão incluídos os indivíduos portadores de deficiência motora com limite funcional superior ou idêntico à BC2.
Para a prática desta modalidade é necessário:
• Campo de jogo de 12,50m X 6,00m, e respectivas marcações;
• Jogo de bóccia constituído por um "set" de 13 bolas, 6 bolas vermelhas e 6 bolas azuis e uma bola alvo de cor branca;
• Dispositivos de medida: fita métrica, compasso e cronómetro;
• Indicador (raquete) com cor vermelha e azul;
• Quadro de resultados.
Objectivo do jogo:
O objectivo do jogo é aproximar o maior número de bolas "azuis ou vermelhas" da bola alvo. As bolas em número de 13 são: uma de cor branca que corresponde à bola alvo, 6 de cor azul e 6 vermelhas. O atleta pode lançar, pontapear ou usar um dispositivo auxiliar tipo goteira/calha para fazer rolar a bola.
Sessão de Boccia - APPC
No dia 10 de Março de 2010, alguns elementos do nosso grupo deslocaram-se à Associação Portuguesa de Paralesia Cerebral (APPC) com o objectivo de aprender um pouco mais sobre desporto adaptado, mais especificamente, sobre boccia e os seus benefícios para os praticantes desta modalidade.
A nossa visita dividiu-se em 3 partes distintas:
- audição de uma explicação relativa ao boccia e às suas regras;
- jogo de boccia entre elementos do nosso grupo;
- jogo entre um elemento do nosso grupo e um atleta de boccia que possui deficiência motora;
Para além de todo o divertimento associado à prática de um novo desporto que não conhecíamos e que se verificou ser bastante interessante, adquirimos novos conhecimentos através do convívio com o professor e o atleta em causa. Deste modo, confirmámos que, tal como tínhamos pesquisado, o desporto traz imensos benefícios quando praticado por pessoas portadoras de deficiência motora. Entre os referidos benefícios encontram-se: aumento do bem-estar físico e psicológico, redução da ansiedade, aumento da auto-confiança, desenvolvimento da autonomia.
Para concluir, fazemos um balanço geral bastante positivo desta actividade na medida em que nos permitiu contactar com uma pessoa portadora de deficiência motora e ouvir as suas opiniões sobre o desporto e os relatos dos benefícios que este lhe tem vindo a trazer.
A nossa visita dividiu-se em 3 partes distintas:
- audição de uma explicação relativa ao boccia e às suas regras;
- jogo de boccia entre elementos do nosso grupo;
- jogo entre um elemento do nosso grupo e um atleta de boccia que possui deficiência motora;
Para além de todo o divertimento associado à prática de um novo desporto que não conhecíamos e que se verificou ser bastante interessante, adquirimos novos conhecimentos através do convívio com o professor e o atleta em causa. Deste modo, confirmámos que, tal como tínhamos pesquisado, o desporto traz imensos benefícios quando praticado por pessoas portadoras de deficiência motora. Entre os referidos benefícios encontram-se: aumento do bem-estar físico e psicológico, redução da ansiedade, aumento da auto-confiança, desenvolvimento da autonomia.
Para concluir, fazemos um balanço geral bastante positivo desta actividade na medida em que nos permitiu contactar com uma pessoa portadora de deficiência motora e ouvir as suas opiniões sobre o desporto e os relatos dos benefícios que este lhe tem vindo a trazer.
sexta-feira, 5 de março de 2010
Brinquedos adaptados para crianças diferentes
Alunos da Universidade do Minho passaram duas semanas a adaptar brinquedos para que crianças com deficiência, de Guimarães, consigam, sem limitações, brincar com o Noddy, o Ruca, peluches e carrinhos.
Não são ajudantes do Pai Natal, mas podiam ser. Há duas semanas que 12 alunos do curso de Engenharia Electrónica Industrial e Computadores da Universidade do Minho (UM), estão a modificar peluches, carrinhos e jogos inter-activos para, esta tarde, os oferecerem a crianças com deficiências variadas.
Os brinquedos, enviados gratuitamente por uma empresa internacional, chegam hoje às mãos das crianças da Associação de Paralisia Cerebral de Guimarães (APCG) e da Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Guimarães (CERCIGUI).
"São brinquedos normais que foram adaptados de forma que crianças com dificuldades motoras severas possam brincar com eles", disse ao JN Fernando Ribeiro, docente da UM e responsável pelo projecto que envolve o Grupo de Automação Robótica.
Alunos e professores esventraram ursos de peluche, carrinhos e mini-computadores. Trocaram fios e transformaram electronicamente jogos e até o Noddy e o Ruca. "Na maioria dos brinquedos trocamos os pequenos botões que ligam e desligam os sons e os movimentos e colocamos um grande interruptor que pode ser manejado por crianças com dificuldades motoras", frisou Fernando Ribeiro.
Nos cinco anos de colaboração entre a Universidade do Minho e o Portal Ajudas.com, um projecto de Responsabilidade Social da Handout que se dedica à reabilitação e ajuda técnica para pessoas com deficiência, já foram transformados mais de 1500 brinquedos.
Para os casos mais graves, que envolvem crianças com fortes dificuldades motoras e um deficit cognitivo, os brinquedos sofrem ainda maiores alterações. É criado um mecanismo para colocar ao pescoço da criança para que ela, com um simples movimento da cabeça, possa ligar ou desligar os bonecos.
A operação de transformação começa com a abertura dos brinquedos. Segue-se a sua transformação electrónica e depois a adaptação para que possam ser usados com relativa facilidade pelas "crianças especiais".
"Durante duas semanas, o laboratório de robótica da universidade é ocupado por brinquedos e por músicas infantis", refere ainda o responsável pelo projecto. E continua: "É um bocado estranho, numa universidade, ouvir música do Noddy e do Ruca mas é por uma boa causa e, na verdade, nós também nos divertimos com os bonecos".
Os estudantes da UM vão, pela primeira vez, pessoalmente e sem renas ou trenó, entregar os brinquedos às crianças que frequentam as instituições.
Fonte: JN online
Não são ajudantes do Pai Natal, mas podiam ser. Há duas semanas que 12 alunos do curso de Engenharia Electrónica Industrial e Computadores da Universidade do Minho (UM), estão a modificar peluches, carrinhos e jogos inter-activos para, esta tarde, os oferecerem a crianças com deficiências variadas.
Os brinquedos, enviados gratuitamente por uma empresa internacional, chegam hoje às mãos das crianças da Associação de Paralisia Cerebral de Guimarães (APCG) e da Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Guimarães (CERCIGUI).
"São brinquedos normais que foram adaptados de forma que crianças com dificuldades motoras severas possam brincar com eles", disse ao JN Fernando Ribeiro, docente da UM e responsável pelo projecto que envolve o Grupo de Automação Robótica.
Alunos e professores esventraram ursos de peluche, carrinhos e mini-computadores. Trocaram fios e transformaram electronicamente jogos e até o Noddy e o Ruca. "Na maioria dos brinquedos trocamos os pequenos botões que ligam e desligam os sons e os movimentos e colocamos um grande interruptor que pode ser manejado por crianças com dificuldades motoras", frisou Fernando Ribeiro.
Nos cinco anos de colaboração entre a Universidade do Minho e o Portal Ajudas.com, um projecto de Responsabilidade Social da Handout que se dedica à reabilitação e ajuda técnica para pessoas com deficiência, já foram transformados mais de 1500 brinquedos.
Para os casos mais graves, que envolvem crianças com fortes dificuldades motoras e um deficit cognitivo, os brinquedos sofrem ainda maiores alterações. É criado um mecanismo para colocar ao pescoço da criança para que ela, com um simples movimento da cabeça, possa ligar ou desligar os bonecos.
A operação de transformação começa com a abertura dos brinquedos. Segue-se a sua transformação electrónica e depois a adaptação para que possam ser usados com relativa facilidade pelas "crianças especiais".
"Durante duas semanas, o laboratório de robótica da universidade é ocupado por brinquedos e por músicas infantis", refere ainda o responsável pelo projecto. E continua: "É um bocado estranho, numa universidade, ouvir música do Noddy e do Ruca mas é por uma boa causa e, na verdade, nós também nos divertimos com os bonecos".
Os estudantes da UM vão, pela primeira vez, pessoalmente e sem renas ou trenó, entregar os brinquedos às crianças que frequentam as instituições.
Fonte: JN online
quarta-feira, 3 de março de 2010
Pintor Tetraplégico
Apresentamos aqui um vídeo que demonstra que, apesar das dificuldades a que um deficiente motor é sujeito, existe sempre uma maneira de vencer na vida e ser uma pessoa de sucesso.
O caso apresentado fala de um rapaz que perdeu todos os movimentos do pescoço para baixo aos 15 anos mas que, mesmo assim, conseguiu tornar-se num excelente pintor. Para além disso dá palestras sobre como pintar com a boca e está a tirar o curso de jornalismo.
Podemos assim entender que a pessoa deficiente não é incapaz e pode realizar inúmeras actividades, podendo até ganhar o seu próprio dinheiro e exercer uma profissão.
O caso apresentado fala de um rapaz que perdeu todos os movimentos do pescoço para baixo aos 15 anos mas que, mesmo assim, conseguiu tornar-se num excelente pintor. Para além disso dá palestras sobre como pintar com a boca e está a tirar o curso de jornalismo.
Podemos assim entender que a pessoa deficiente não é incapaz e pode realizar inúmeras actividades, podendo até ganhar o seu próprio dinheiro e exercer uma profissão.
terça-feira, 2 de março de 2010
Desporto Adaptado
Segundo a Constituição da República Portuguesa, o direito à cultura física e prática de desporto é concedido a todos os cidadãos, não sendo o cidadão com deficiência uma excepção.
Deste modo, o Estado tem como obrigação adoptar as medidas necessárias para que o cidadão portador de deficiência tenha acesso à prática de desporto, quer como modo de usufruir dos seus tempos livres quer a nível de alta competição.
A Constituição enuncia ainda que o desporto é indispensável à formação pessoal e ao desenvolvimento da sociedade.
A prática desportiva é ainda evidenciada como medida de reabilitação sendo que o desporto possui vantagens de vária ordem para as pessoas portadoras de deficiência motora:
- Fisiológicas: melhora a aptidão física no geral; aumenta o nível de saúde; mpermite aior controlo do movimento voluntário; estimula os centros nervosos e estruturas anatómicas lesadas.
- Psicológicas: aumenta a autoconfiança; produz uma sensação de bem-estar; reduz a ansiedade.
- Sociais: contribui para o desenvolvimento da autonomia e da reintegração social; estimula a comunicação.
Podemos então perceber que a prática de desporto por parte dos deficientes motores é bastante importante tanto para o desenvolvimento da pessoa a nível físico/psicológico bem como para o desenvolvimento a nível social.
Deixamos aqui alguns vídeos que ilustram a prática de desporto adaptado:
Deste modo, o Estado tem como obrigação adoptar as medidas necessárias para que o cidadão portador de deficiência tenha acesso à prática de desporto, quer como modo de usufruir dos seus tempos livres quer a nível de alta competição.
A Constituição enuncia ainda que o desporto é indispensável à formação pessoal e ao desenvolvimento da sociedade.
A prática desportiva é ainda evidenciada como medida de reabilitação sendo que o desporto possui vantagens de vária ordem para as pessoas portadoras de deficiência motora:
- Fisiológicas: melhora a aptidão física no geral; aumenta o nível de saúde; mpermite aior controlo do movimento voluntário; estimula os centros nervosos e estruturas anatómicas lesadas.
- Psicológicas: aumenta a autoconfiança; produz uma sensação de bem-estar; reduz a ansiedade.
- Sociais: contribui para o desenvolvimento da autonomia e da reintegração social; estimula a comunicação.
Podemos então perceber que a prática de desporto por parte dos deficientes motores é bastante importante tanto para o desenvolvimento da pessoa a nível físico/psicológico bem como para o desenvolvimento a nível social.
Deixamos aqui alguns vídeos que ilustram a prática de desporto adaptado:
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Musicoterapia
De acordo com a Federação Mundial de Musicoterapia: "A Musicoterapia é, a utilização da música e/ou de seus elementos (som, ritmo, melodia e harmonia), por um musicoterapeuta qualificado, num processo sistematizado de forma a facilitar e promover a comunicação, o relacionamento, a aprendizagem, a mobilização, a expressão, e organização de processos psíquicos de um ou mais indivíduos para que ele(s) recupere as suas funções, desenvolva(m) o seu potencial e adquira (m) melhor qualidade de vida."
Os musicoterapeutas trabalham com pacientes de vária ordem: pessoas com dificuldades motoras, autistas, pacientes com deficiência mental, paralisia cerebral, dificuldades emocionais, pacientes psiquiátricos, idosos, etc.
Deixamos aqui um excerto de um documentário do famoso neurologista Oliver Sacks que demonstra alguns dos benefícios obtidos através da musicoterapia:
Os musicoterapeutas trabalham com pacientes de vária ordem: pessoas com dificuldades motoras, autistas, pacientes com deficiência mental, paralisia cerebral, dificuldades emocionais, pacientes psiquiátricos, idosos, etc.
Deixamos aqui um excerto de um documentário do famoso neurologista Oliver Sacks que demonstra alguns dos benefícios obtidos através da musicoterapia:
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Hidroterapia
Outro tipo de terapia que traz benefícios aos portadores de deficiência motora é a hidroterapia.
Hidroterapia é o tratamento pela água sob as suas diversas formas e a temperaturas variáveis. Ou seja, é a execução de vários exercícios aquáticos que tem como objectivo criar uma terapia física que é indicada por especialistas para aliviar e curar vários problemas (dores musculares, má circulação sanguínea, stress, movimentação músculos paralisados, dificuldades respiratórias,...).
Para tal utiliza três modos de actuar diferentes:
- Hidrotermoterapia (o tratamento incide nas variações da temperatura da água);
- Hidromecanoterapia (o tratamento recorre ao efeito mecânico e térmico em simultâneo, nomeadamente através da aplicação de jactos de água);
- Hidrocineticoterapia (o tratamento utiliza a redução da acção da gravidade sobre os corpos imersos para facilitar vários tipos de movimentos).
Concluindo, a hidroterapia possui benefícios para as pessoas com deficiência não só ao nível da ajuda que disponibiliza para o desenvolvimento motor bem como a nível psicológico pois este tipo de terapia permite que os pacientes tenham uma sensação de movimento que de outro modo nunca poderiam experimentar.
Hidroterapia é o tratamento pela água sob as suas diversas formas e a temperaturas variáveis. Ou seja, é a execução de vários exercícios aquáticos que tem como objectivo criar uma terapia física que é indicada por especialistas para aliviar e curar vários problemas (dores musculares, má circulação sanguínea, stress, movimentação músculos paralisados, dificuldades respiratórias,...).
Para tal utiliza três modos de actuar diferentes:
- Hidrotermoterapia (o tratamento incide nas variações da temperatura da água);
- Hidromecanoterapia (o tratamento recorre ao efeito mecânico e térmico em simultâneo, nomeadamente através da aplicação de jactos de água);
- Hidrocineticoterapia (o tratamento utiliza a redução da acção da gravidade sobre os corpos imersos para facilitar vários tipos de movimentos).
Concluindo, a hidroterapia possui benefícios para as pessoas com deficiência não só ao nível da ajuda que disponibiliza para o desenvolvimento motor bem como a nível psicológico pois este tipo de terapia permite que os pacientes tenham uma sensação de movimento que de outro modo nunca poderiam experimentar.
Hipoterapia
Actualmente, a maior parte das deficiências motoras não têm cura. Porém, existem vários processos que permitem uma evolução motora/psicológica dos indivíduos com mobilidade reduzida.
Um destes processos é a Hipoterapia.
A hipoterapia é um tipo de tratamento que, neste caso, envolve a interacção entre cavalos e indivíduos com deficiência.
O contacto com os cavalos, seja montar neles ou apenas tocar-lhes, estimula o movimento dos músculos das pernas, dos braços e do tronco. Deste modo, estimula e beneficia a capacidade motora dos deficientes com mobilidade reduzida que são sujeitos a este tratamento.
Assim, montar a cavalo oferece benefícios devido à transmissão contínua de movimentos do cavalo ao cavaleiro e devido às qualidades da actividade enquanto desporto, que favorecem o lado psicológico do indivíduo.
Este tipo de terapia tem ainda a vantagem de ajudar crianças com deficiência motora já que o cavalo, ao andar, produz movimentos tridimensionais que são similares aos padrões de movimento humano e que se encontram alterados nas crianças em causa.
Por fim, podemos ainda verificar que a hipoterapia possui qualidades enquanto desporto e favorece o lado psicológico do indivíduo.
Um destes processos é a Hipoterapia.
A hipoterapia é um tipo de tratamento que, neste caso, envolve a interacção entre cavalos e indivíduos com deficiência.
O contacto com os cavalos, seja montar neles ou apenas tocar-lhes, estimula o movimento dos músculos das pernas, dos braços e do tronco. Deste modo, estimula e beneficia a capacidade motora dos deficientes com mobilidade reduzida que são sujeitos a este tratamento.
Assim, montar a cavalo oferece benefícios devido à transmissão contínua de movimentos do cavalo ao cavaleiro e devido às qualidades da actividade enquanto desporto, que favorecem o lado psicológico do indivíduo.
Este tipo de terapia tem ainda a vantagem de ajudar crianças com deficiência motora já que o cavalo, ao andar, produz movimentos tridimensionais que são similares aos padrões de movimento humano e que se encontram alterados nas crianças em causa.
Por fim, podemos ainda verificar que a hipoterapia possui qualidades enquanto desporto e favorece o lado psicológico do indivíduo.
Conceitos Importantes
Deixamos aqui um pequeno resumo de vários conceitos fundamentais relacionados com o nosso projecto:
O que é ser portador de deficiência?
Segundo a Organização Mundial de Saúde, o conceito de deficiência é algo complexo, pois engloba alguma incapacidade física ou mental de um indivíduo que dificulta ou limita a sua capacidade na execução de determinada(s) tarefa(s) e/ou acções, restringindo a sua participação em acções do dia-a-dia.
No fundo, o termo deficiência reflecte assim a interacção entre capacidades de uma pessoa e as capacidades da sociedade em que vive (que pode impor mais ou menos barreiras face às limitações de cada um).
O que é uma deficiência motora?
Este conceito refere-se à dificuldade ou impossibilidade em controlar ou coordenar algum tipo de movimento motor. Esta dificudade/impossibilidade pode ser transitória ou permanente e pode ser congénita ou adquirida (por acidente/doença).
O que é ter mobilidade reduzida?
Uma pessoa com mobilidade reduzida é qualquer pessoa cuja mobilidade está condicionada devido ao envelhecimento, à maternidade, a uma deficiência motora e/ou cognitiva ou a qualquer outra causa que afecte a sua mobilidade e requeira, por isso, uma adaptação especial às suas necessidade, quer pontualmente, quer por período indefinido.
O que é acessibilidade?
É a possibilidade de utilização, com segurança e autonomia, dos espeços, equipamentos urbanos, dos transportes, dos sistemas e dos meios de comunicação, pela pessoa com mobilidade reduzida ou portadora de deficiência.
O que é ser portador de deficiência?
Segundo a Organização Mundial de Saúde, o conceito de deficiência é algo complexo, pois engloba alguma incapacidade física ou mental de um indivíduo que dificulta ou limita a sua capacidade na execução de determinada(s) tarefa(s) e/ou acções, restringindo a sua participação em acções do dia-a-dia.
No fundo, o termo deficiência reflecte assim a interacção entre capacidades de uma pessoa e as capacidades da sociedade em que vive (que pode impor mais ou menos barreiras face às limitações de cada um).
O que é uma deficiência motora?
Este conceito refere-se à dificuldade ou impossibilidade em controlar ou coordenar algum tipo de movimento motor. Esta dificudade/impossibilidade pode ser transitória ou permanente e pode ser congénita ou adquirida (por acidente/doença).
O que é ter mobilidade reduzida?
Uma pessoa com mobilidade reduzida é qualquer pessoa cuja mobilidade está condicionada devido ao envelhecimento, à maternidade, a uma deficiência motora e/ou cognitiva ou a qualquer outra causa que afecte a sua mobilidade e requeira, por isso, uma adaptação especial às suas necessidade, quer pontualmente, quer por período indefinido.
O que é acessibilidade?
É a possibilidade de utilização, com segurança e autonomia, dos espeços, equipamentos urbanos, dos transportes, dos sistemas e dos meios de comunicação, pela pessoa com mobilidade reduzida ou portadora de deficiência.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Com vista a demonstrar a falta de acessibilidade da nossa escola, tirámos fotografias às barreiras arquitectónicas que as pessoas portadoras de deficiência motora se deparam no seu dia-a-dia.
A fotografia acima representa a entrada da Escola Secundária Pinheiro e Rosa e pretende demonstrar que a entrada existente é estreita para uma cadeira de rodas pelo que é necessário abrir o portão maior sempre que é necessária a entrada/saída de alguém que se mova através duma cadeira de rodas.
A fotografia acima representa a entrada da Escola Secundária Pinheiro e Rosa e pretende demonstrar que a entrada existente é estreita para uma cadeira de rodas pelo que é necessário abrir o portão maior sempre que é necessária a entrada/saída de alguém que se mova através duma cadeira de rodas.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Atletas Por Inteiro - Reportagem SIC
Este é um vídeo bastante interessante sobre atletas paralímpicos:
sábado, 23 de janeiro de 2010
Perna robótica interpreta sinais do cérebro
Uma empresa japonesa criou uma perna artificial capaz de interpretar os sinais do cérebro e mover-se em funções das suas ordens, o que permite ao utilizador caminhar de forma fluida, segundo informaram fontes da empresa.
O objecto, desenvolvimento pela Cyberdyne, segue a mesma linha tecnológica utilizada em 2008 no revolucionário robô baptizado de HAL, uma espécie de armadura cibernética que permite facilitar os movimentos de pessoas idosas e deficientes motores.
“O princípio robótico é o mesmo. O sistema da perna tem sensores que podem ler os sinais enviados pelo cérebro”, explicou um dos porta-vozes da empresa, Mitsuhiro Sakamoto.
Quando os sensores detectam que o cérebro envia a ordem de movimento à perna, os pequenos motores instalados na extremidade artificial movem de forma automática os mecanismos do joelho e tornozelo.
Segundo a mesma empresa, esta perna ortopédica permite aos pacientes caminhar de forma natural sem a ajuda de muletas.Espera-se que o aparelho passe à fase de comercialização dentro de quatro anos.Além disto, a empresa tem previsto aplicar os mesmos princípios robóticos no fabrico de braços e pernas artificiais com fins ortopédicos.
Fonte: Ciência Hoje
O objecto, desenvolvimento pela Cyberdyne, segue a mesma linha tecnológica utilizada em 2008 no revolucionário robô baptizado de HAL, uma espécie de armadura cibernética que permite facilitar os movimentos de pessoas idosas e deficientes motores.
“O princípio robótico é o mesmo. O sistema da perna tem sensores que podem ler os sinais enviados pelo cérebro”, explicou um dos porta-vozes da empresa, Mitsuhiro Sakamoto.
Quando os sensores detectam que o cérebro envia a ordem de movimento à perna, os pequenos motores instalados na extremidade artificial movem de forma automática os mecanismos do joelho e tornozelo.
Segundo a mesma empresa, esta perna ortopédica permite aos pacientes caminhar de forma natural sem a ajuda de muletas.Espera-se que o aparelho passe à fase de comercialização dentro de quatro anos.Além disto, a empresa tem previsto aplicar os mesmos princípios robóticos no fabrico de braços e pernas artificiais com fins ortopédicos.
Fonte: Ciência Hoje
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